Assinar:
Postar comentários (Atom)
Em uma noite 13 de Maio. As bençãos foram de São Jorge que, desde já, nos armou de escudo e espada para enfrentarmos juntos a estrada da vida, que ali, tão logo, se anunciava.
O local uma escola de Teatro, um casarão antigo repleto de cantos e registros de poesia. Eu, Julieta, ingressava naquele dia em um caminho que me faz, refaz e desfaz, e para me receber ali estava Leonardo, que já há um ano lá estudava. A cerimônia de nosso encontro foi uma recepção da turma do Leo à minha que acabava de entrar na escola. Pelo ar um enorme balão de Borboleta, pelo chão pessoas pintadas com nariz vermelho e roupas coloridas,e ao fim de uma série de apresentações cada um de sua turma pegou pela mão alguém da minha turma.
E foi nesse momento que seus passos foram guiados até mim. Pegou-me pela mão, dentre aquelas outras 20 pessoas, e juntos nos juntamos à roda que se fez no pátio. Colocou as mão sob meus ombros e rezamos em coro, juntos aos outros, preces à São Jorge... “que meus inimigos tenham pés e não me alcancem...”, ao fim ouvi seu nome, e ele o meu: Julieta e Leonardo. Prendeu em meu dedo uma fita vermelha e finalizou: “seja bem vinda ao mundo do Teatro”. Ali selávamos uma amizade, uma paixão, e sim, o dia em que comecei minha descoberta pelo Teatro. O dia em que um portal se abriu para o caminho que me acompanhará até a velhice.
Ainda me lembro que nesse dia fechava os olhos e agradecia minha mãe por todas as histórias e poesias, pelas vezes que me levou ao Teatro, pelos livros que me deu, porque creditava a ela estar ali. Gostar de estar ali.
Esse dia eu renasci, e coincidentemente é o dia do nascimento do Leonardo.
Acaso? Sim. “O amor é um acaso do destino”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário